Paz e tranquilidae
Caminho para a serenidade
Tão abençoadas
Quão almejadas
Espaços preenchem
No coração do Homem
Aspergindo a alma e o ser
De luz e prazer
Mesmo quando
Não haja amanhecer
Ou o sol se esconder
Day after day
What can one say
The wheel turns
Its own way
The path is never straight
Of twists and turns made
Plenty ups and downs
The step alternating
Between the very slow
And the big rushing
A never ending
of growth and changing
Rough edges smoothing
New experiences presenting
Some ever so enchanting
Some others so disheartning
But forever changing.....
Forever growing...
There is no other wayt
Moment to moment
Wether rosy or grey
That is the way
Day after day....
Oh que bom seria
Entregar-me de coração
Àquela sonhada relação
Construida com amor
Respeito e consideração
Onde com amizade abundaria
Companheirismo e alegria
E quando entre o fervor e o amor
Na desavença uma lágrima surgia
Partilhada com carinho seria
Sera Utopia ?
Sera que existir pode ?
Complementava e acrescia
À vida a tal delicia
Da "cherry on the top"
Robots mais parecemos
Com afinco os imitamos
Correndo por demais atarefados
Cada vez mais
DO TODO alienados
É estranho
Se saímos da corrida
E à nossa volta olhamos
Calma e tranquilamente
Observamos
E sem apegos, sentimos
A nossa própria loucura
Os sobrolhos franzidos
Em preocupação
Os olhares
Os esgares
De mágoa e frustação
A correria, o frenesim
Ainda assim
Alvíssaras, uns sorrisos
Mas a questão
Seja alegria, dor ou preocupação
É então
Porquê e para quê?
Para onde, autómatas
Nos apressamos tanto
Todos sem excepção
Movidos pela razão
Nesta pressa fútil e desorientada
Aparentemente bem orquestrada
Deste mundo de robots
Fico bem assim
Nesta paz
Nesta quietude
De fora observando
Sentindo
Ao Todo me ligando
A minha loucura aceitando
Grata pela oportunidade
Da grande corrida me aperceber
A vida me obsequiando
Por me permitir
Ainda que por breves instantes
Do meu robot sair
E até às nuvens subir
Tanto trabalho e esforço
Neste dar e receber
Da vida o vai e vem
Não consigo perceber
Já nem sei....
Se é que vale a pena
Mesmo a alma não sendo pequena
Todo resto parece ser
Porque o receber
Raramente se alia
Aquilo que se queria
Sem deixar de agradecer
Nem sequer de valorizar
Tu o que a vida me decide trazer
Mas que coisa !
Tenho que questionar !
Porque geralmente me é dado
O que nunca pedi nem talvez quiz
O que até nem espero
Enquanto eu perseverando
Tudo pelo que quero dando
E o que quero sempre me evade
De que serve lutar
E assim tanta coisa alcançar
Se o resultado almejado
Fica sempre muito aquem
Da meta e do desejado
Há muito que pretendo um cravo
Plantei a semente
Dela cuidei pacientemente
Criei a planta
A alimentei e nutri
Enquanto ela crescia, lentamente
E eu cá na minha mente....
Sonhava e imaginava
Com este viçoso craveiro
Admirar, dos botões o primeiro
O tempo passou lento
Mas os dias foram chegando
E os botões desabrochando
Que espanto !
Eram sem duvida flores
Repletas de beleza
E das mais diversas cores
Mas cravo não...não era!
Talvez um mal-me-quer...
Ou nem sequer
Mas porque razão
Mais uma vez, cravo não era não
Permitam-me a frustração
É que juntei já
Um atraente ramo colorido
Das mais esbeltas flores
Rico em seus tons
E de fragancias guarnecido
Sem duvida uns amores
Só tem um senão
Não sei porque razão
O cravo pretendido
Nunca apareceu não !
Porque será
Que a maioria de nós humanos
Somos tão hábeis
Em golpes disferir
E uns aos outros ferir
Porque será
Que sendo nós tão frágeis
Insistimos em fragilizar
Em criticar e em julgar
Com o intuito de magoar
Porque será
Que em vez de unir
Tantos de nós
Se esforçam por dividir
Porque será
Que podendo apoiar
Optamos por derrubar
E até matar
Porque será
Que não conseguimos coexistir
Sem destruir
Porque será
Continua a minha alma a questionar
Que não escolhemos simplesmente...
Amar.
Enjoy I truly did
Much pleasure I had
All the serious fun and play
Brought to my conscience
That there is a choice
And another way
Of partaking in life
New encounters without strife
Learning and teaching
While in the throes of romancing
Enchanted, flowering
No limit or timing
What a joyfull experience
A taste of lovely new flavours
Here and now
For once not concerned
With what must follow
Or even for tomorrow
Sadly the curtain came down
It is time to take a bow
And go
With a heavy heart
Of plenty goodbyes full
Endings are ever so hard
And always so very painfull
Quando vivemos em solidão
Mesmo pousados no centro do Mundo
Não nos apercebemos
De que ao Todo pertencemos
Mas quando por opção
Aprendemos e sabemos estar só
Recusamos a solidão
O mundo toma outra dimensão
Optamos assim pela união
Acontece e só é possivel
Abrindo mão da solidão
Para que possamos ser nós
Temos que sê-lo antes de mais....a sós
E depois.....
Apercebemo-nos da paz
E da diferença que faz
The closer I get
To knowing who I am
Lighter becomes
The dance of life
To the tangled tunes
Of emotion and thought
Heart and reason
The dance has to flow
Least I commit treason
To either or both
Following the path I go
O coração faz doer
É triste de ver
O esforço que dispendes
Para tentar esconder
A tua ansia de poder
O poder de possuir e controlar
Mascarado atrás do disfarçe
Da necessidade de amar
Acorda, aceita
O problema e a maleita
Está em seduzir para possuir
Está em mandar, em tentar comprar
Algo que só é susceptivel de se sentir
E de se dar
Mas que se não pode manipular
Isso...isso nunca será amar
Apenas de novo te levará
Podes acreditar
A outra "creatura" encontrar
Mais uma que caro se irá vender
Adiciona aos juros que já estás a pagar
Talvez .....o melhor a fazer
Se a coragem continua a faltar
Para as realidades enfrentar
Seja simplesmente
Deixares-te estar
To be sad and tranquil
It is a wonder
Peace ever so real
Not to harbour need
Or anxiety feel
Just serene acceptance
Of my own being
Inner knowing
That the sadness of today
Follows the deep joy
Of yesterday
And it coexists
With the one of tomorrow
Continuous endless flow
Each can not be or grow
Without the other´s glow
Que alegria profunda
Que enorme gratidão
Quero cantar
Rodupiar, dançar
Porque hoje sinto que não foi em vão
Porque hoje sei que na íntegra foi útil
O objectivo nada tinha de fútil
E ainda que dificil
Depois de tão longo processo
Só agora.....acabo de perceber
Houve Progresso!
Na estrada infinda
Deste meu viajar
Novos ciclos se abrem
Continuamente
E eu timidamente
Sentindo que está na hora de recomeçar
Com coragem a lutar...
No esforço de desbravar
Novos caminhos ainda por trilhar
Onde mais dos velhos hábitos e crenças
São padrões a abandonar
Fazem parte da bagagem a descartar
Novos valores e objectivos concretizar
Abençoado reinicio
De mais um novo exercicio
Que por certo conduz
A maior proximidade
Do viver com simplicidade
Em sintonia com a naturalidade
De sentir, de saber,... e de amar
Com Maturidade
Onde Estou ?
Em que ponto
Do lindo conto
Me encontro
Onde Estou ?
Nesta estrada
Tão pouco assinalada
Mas sem duvida abençoada
Onde estou ?
Em que fase da caminhada
Hora tão iluminada
Tão priveligiada
Onde estou ?
Que distancia será que vou
Já que até aqui cheguei
Será que poderei
Continuar na senda
Que no passado almejei
E com que sempre sonhei
Onde estou ?
Será realidade?
Será verdade?
Algo se transformou
E já tudo passou...
"Expectations, that is the tool man uses to dig his own grave"
Thomas Mann
Expectativas
Tão habituados estamos
A nutrir e criar
Erro tão crasso
Seria aconselhavel não perpetuar
Nem a vida, nem ninguém
Nos pode soprar
Nem preencher
O balão da ilusão
Que é a expectativa
Só no agora
Nesta realidade muito bem assentes
Onde o futuro se sonha e elabora
O Futuro, que a não ser nas nossas mentes
È tempo que nunca chega a existir
Mas em que insistimos em investir
Embora saibamos que só no Agora
Podemos construir
e Ser
Poema de autor que desconheço e que me foi oferecido por um querido amigo
Sonhei, e como sonhei....
Voei com a imaginação
como se um lindo pássaro
me levasse até às alturas
Onde eu pudesse ver um raio de luz
a luz da esperança
Esta mesma luz me guiaria e mostraria algo que havia
mudado, que eu estava enganada
que eu havia conseguido alcançar
Um pedacinho de tantos e tantos sonhos que eu
vira desfazerem-se, a cada encontro com a realidade
Escolhas sempre fazemos
Dia após dia
Desde que o sol vemos
Na noite revolvemos
Quiçã em agonia
A quanto nos obrigam
Estes revezes forçosos
Mas optar devemos
Não há como evadir
Impossivel fugir
Não interessa a revolta
Que nos fazem sentir
Mas não tentemos mentir
Se queremos viver
Impõe-se decidir
Palavra tão simples de pronunciar
Hoje tão rara no uso
Diria mesmo
Quase em desuso
Questiono-me com frequencia
Quanto a esta nossa tendencia
De Honestidade não manifestar
Connosco próprios
Com a vida
E ao com os outros tratar
Porque insistimos nós
Na nossa cegueira
Em tapar o Sol com a peneira
Pior ainda
Encobrir de qualquer maneira
De modo a outrém enganar
Os interesses e os motivos
Bastas vezes tão mesquinhos
Na maioria pessoais
E materiais
Não sendo de sobrevivência
Mas sim
Por falta de decência
Substimando assim
Dos outros a intelegência
Esquecendo também
Que tudo o que se obtem
À sombra de premeditado engano
Sempre colhe
O seu próprio desengano
Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura
Vai formosa, e não segura
Acredita Moninha
Tivesse o poeta o olhar
Algures em ti pousado
Não teria aguentado
O poema teria criado
E com o teu nome composto
Formosa
Não só de rosto
Dona de um coração
Daqueles que fazem questão
Com gosto a todos se dão
Bemvinda aos cinquenta
Onde a formusura já não assenta
Na compostura
Nem mesmo na frescura
Mas onde o traço da ruga
É testemunha
Da árdua procura
Empreendida á descoberta
Da tal doçura
Que é o verdadeiro Amor
Podes ir sem medo
E sim, segura
Do teu merecido valor
A um amigo na sequencia da nossa conversa.
Amigo
Como te queria transmitir
Todo o Amor e Energia
Uma imensidão de Luz podia
Se o teu coração recebia
E se abria
Sem medo de sentir
Se atrevia a permitir
Chorar, soluçar
O que for...
Amigo
Abraça e acolhe a dor
Acredita, a que te pesa
É de longe maior
E pior
Que aquela recusas existir
Se ousassess em ti investir
Encontrarias sem duvida
O alivio
Deixando da ferida penosa
Um robusto vestigio
O da cicatriz cor de rosa
Quem vem lá, Quem vem
Sabemos, sempre vem alguém
Será doce ou amargo
O que a Vida nos tráz
É loucura tentar
Antecipar
Ou antes julgar
Mellhor aceitar que falta faz
O porquê
Entendamos depois
De termos vivido
Talvez sofrido
Talvez sorrido
Quem, Quem sabe
Quem poderá dizer
Que mais há ainda por viver
O que ainda me vais trazer
E tens para oferecer
Com alegria vou receber
E agradecer
Meditando, o que será
Que cabe a mim agora dar
Não há como duvidar
Dar também eu sempre vou
Contribuir
Nesta tentativa de construir
Obra não susceptivel de ruir
Pouco importa se juntos ficamos
Ou se nos separamos e vamos
Para outras vivencias
Apenas novas experiencias
Também elas cadências
Nos aproximando de nossas Essencias
A melodia do nosso EU
O sádico espectaculo
Entre dois poderes
Instinto e Razão
Entre o animal
Tão natural
E das facetas do Homem
A mais ignóbil em exposição
Sim, porque a a Razão
Pode ter ou não
Valor
Depende qual for usada
Na arena
A babarie atinge o apogeu
Segundo o historiador
A Idade Comtemporanea
Decorre, mais amena
Não, não......há aí uma confusão
A Idade Média é patente
Longe de terminar
Saudável e contente
Vai continuar
Enquanto o Humano
Não parar de tourear
A Besta
Que em si precisa enfrentar
Senão corre perigo de
No seu intimo a alimentar